domingo, 15 de setembro de 2013

Armamentos

Submetralhadora Maschinenpistole 40


Fonte: (Portal Segunda Guerra)





Tipo: Pistola-metralhadora
Usuário: Alemanha
Inventor: Erma Werk
Peso: 3,97kg
Comprimento total: 630 mm (coronha rebatida) e 833 mm (coronha estendida)
Alcance eficaz: 100 m
Comprimento do cano: 251 mm
Calibre: 9x19 mm
Alimentação: carregador de 32 munições
Velocidade da saída do projétil: 380 m/s
Unidades produzidas: superou 1 milhão de unidades
Tempo em serviço: 1939 a 1945
Variantes: MP36, MP38, MP38/40, MP40/I, MP40/II, MP41 e BD38


Rifle Kar 98k




A espingarda K 98k ou rifle Kar 98k, é uma arma de 7,92mm de origem alemã, utilizada em grande escala na Segunda Guerra Mundial, e armamento padrão das tropas de infantaria nazistas. Com sua excelente precisão em acertar o alvo, a arma tem alcance efetivo de 500m; por este motivo, era também utilizada com uma mira telescópica, que estendia seu alcance em até 800m, armamento preferido dos franco-atiradores.
Comparada com outras armas utilizadas na campanha nazista, o rifle apresentava apenas dois defeitos: era pesado demais, e tinha uma cadência de tiro limitada; fatores estes que contribuíram para a ruína da Wehrmacht.


Tipo: Espingarda/Rifle
Calibre: 7, 92 mm
Origem: Alemanha
Criador: Mauser
Data de fabricação: 1935
Produzidas: 10 milhões
Peso: 3,7 kg
Comprimento:1100mm
Ação: Ação de culatra
Vel. de saída: 845m/s



Luger Pistole 08



A pistola Luger P08 foi uma antiga pistola fabricada na Alemanha. Foi considerada como o maior souvenir da Segunda Guerra Mundial. Esta pistola foi adotada pelo exército alemão em 1908 (daí o nome P08) e dois milhões de unidades foram fabricadas entre 1914 e 1918.
Sua verdadeira definição técnica era P08 Parabellum-Pistole (Pistola Parabellum), termo oriundo do latim.

País: Alemanha
Inventor: George Luger
Data do Projeto: 1898
Período de Produção: 1900 a 1941
Calibre: 9 mm
Peso: P08: 805g
Luger Marine: 1kg
Comprimento total: P08: 230 mm
Luger Marine: 260 mm

Comprimento do cano: P08: 98 mm
Luger Marine: 150 mm

Alimentação:Carregador reto de 8 munições ou carregador em tambor de 32 munições


Walther P38





A Walther P38 é uma pistola de 9 mm desenvolvida pela empresa alemã Walther para serviço na Wehrmacht. O objectivo era a substituição da pistola Luger P08, cuja produção estava prevista para terminar em 1942.
O conceito da P38 foi aceito pelos militares em 1938, mas a sua produção para testes só foi iniciada em 1939. A Walther começou a sua fabricação na fábrica de Zella-Mehlis, produzindo três séries de pistolas de teste. A terceira série foi considerada em condições e a produção normal da arma foi iniciada em 1940. A produção manteve-se até depois do final da Segunda Guerra Mundial.


Tipo: Semi-automática
País: Alemanha
Inventor: Walther
Data do projeto: 1938
Calibre: 9mm
Velocidade do Pojétil: 365 m/s
Alcance eficaz: 50m
Peso: 884g (carregada).
Alimentação: Carregador


Pistola Colt 45





Uma das armas mais produzidas no mundo, chegando a casa dos milhões de unidades. Planejada para ser potente o suficiente para derrubar os guerreiros filipinos que, durante as operações militares dos Estados Unidos na região (final do séc. 19), continuavam a atacar, mesmo após atingidos. Teve sua produção iniciada em 1911; sendo licenciada ou copiada por várias empresas, que mantiveram sua produção até a década de 80. Embora de difícil manuseio, pois era grande, pesada e com um forte recuo, era muito apreciada pela sua robustez e potência. A Colt M1911A1 foi adotada no Brasil em 1937, sendo fabricada anos depois pela Imbel.


Calibre:11,45mm
Comprimento: 216mm
Peso: 1,36k
Alimentação: Carregador com 7 projéteis.
Velocidade inicial: 270m/s

FONTE: http://vladimirexplica.blogspot.com.br/p/pistolas-da-segunda-guerra-mundial.html

Bomba Atômica

A moda e a Guerra nos anos 40




Em 1940, a Segunda Guerra Mundial já havia começado na Europa. A cidade de Paris, ocupada pelos alemães em junho do mesmo ano, já não contava com todos os grandes nomes da alta-costura e suas maisons. Muitos estilistas se mudaram, fecharam suas casas ou mesmo as levaram para outros países.

A Alemanha ainda tentou destruir a indústria francesa de costura, levando as maisons parisienses para Berlim e Viena, mas não teve êxito. O estilista francês Lucien Lelong, então presidente da câmara sindical, teve um papel importante nesse período ao preparar um relatório defendendo a permanência das maisons no país. Durante a guerra, 92 ateliês continuaram abertos em Paris.
Apesar das regras de racionamento, impostas pelo governo, que também limitava a quantidade de tecidos que se podia comprar e utilizar na fabricação das roupas, a moda sobreviveu à guerra.
A silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, perdurou até o final dos conflitos. A mulher francesa era magra e as suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios.
A escassez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de reformar suas roupas e utilizar materiais alternativos na época, como a viscose, o raiom e as fibras sintéticas. Mesmo depois da guerra, essas habilidades continuaram sendo muito importantes para a consumidora média que queria estar na moda, mas não tinha recursos para isso.
Modelos publicados na "Folha da Manhã", em 7 de outubro de 1945Na Grã-Bretanha, o "Fashion Group of Great Britain", comandado por Molyneux, criou 32 peças de vestuário para serem produzidas em massa. A intenção era criar roupas mais atraentes, apesar das restrições.
O corte era reto e masculino, ainda em estilo militar. As jaquetas e abrigos tinham ombros acolchoados angulosos e cinturões. Os tecidos eram pesados e resistentes, como o "tweed", muito usado na época.
As saias eram mais curtas, com pregas finas ou franzidas. As calças compridas se tornaram práticas e os vestidos, que imitavam uma saia com casaco, eram populares.
O náilon e a seda estavam em falta, fazendo com que as meias finas desaparecessem do mercado. Elas foram trocadas pelas meias soquetes ou pelas pernas nuas, muitas vezes com uma pintura falsa na parte de trás, imitando as costuras.
Os cabelos das mulheres estavam mais longos que os dos anos 30. Com a dificuldade em encontrar cabeleireiros, os grampos eram usados para prendê-los e formar cachos. Os lenços também foram muitos usados nessa época.
A maquilagem era improvisada com elementos caseiros. Alguns fabricantes apenas recarregavam as embalagens de batom, já que o metal estava sendo utilizado na indústria bélica.

Modelos publicados na "Folha da Manhã", em 17 de setembro de 1944
A simplicidade a que a mulher estava submetida talvez tenha despertado seu interesse pelos chapéus, que eram muito criativos. Nesse período surgiram muitos modelos e adornos. Alguns eram grandes, com flores e véus; e outros, menores, de feltro, em estilo militar.
Durante a guerra, a alta-costura ficou restrita às mulheres dos comandantes alemães, dos embaixadores em exercício e àquelas que de alguma forma podiam frequentar os salões das grandes maisons.
Alguns estilistas abriram novos ateliês em Paris durante a guerra, como Jacques Fath (1912-1954) - que se tornaria muito popular nos Estados Unidos após a guerra -, Nina Ricci (1883-1970) e Marcel Rochas (1902-1955), um dos primeiros a colocar bolsos em saias. Alix Grès (1903-1993) chegou a ter seu ateliê fechado logo após a inauguração, em 1941, pelos alemães, por ter apresentado vestidos nas cores da bandeira francesa. Sua marca era a habilidade em drapear o jérsei de seda, com acabamento primoroso.
Outro estilista importante foi o inglês Charles James (1906-1978), que, no período de 1940 a 1947, em Nova York, criou seus mais belos modelos. Chegou a antecipar, em alguns, o que viria a ser o "New Look", de Christian Dior.

Modelos publicados na "Folha da Manhã", em 28 de agosto de 1949
Durante a guerra, o chamado "ready-to-wear" (pronto para usar), que é a forma de produzir roupas de qualidade em grande escala, realmente se desenvolveu. Através dos catálogos de venda por correspondência com os últimos modelos, os pedidos podiam ser feitos de qualquer lugar e entregues em 24 horas pelos fabricantes.
Sem dúvida, o isolamento de Paris fez com que os americanos se sentissem mais livres para inventar sua própria moda. Nesse contexto, foram criados os conjuntos, cujas peças podiam ser combinadas entre si, permitindo que as mulheres pudessem misturar as peças e criar novos modelos.
A partir daí, um grupo de mulheres lançou os fundamentos do "sportswear' americano. Com isso, o "ready-to-wear", depois chamado de "prêt-à-porter" pelos franceses, que até então havia sido uma espécie de estepe para tempos difíceis, se transformou numa forma prática, moderna e elegante de se vestir.
Com a falta de materiais em quase todos os setores e em todos os países envolvidos nos conflitos, novos materiais foram desenvolvidos e utilizados para a produção de objetos e móveis, como os potes flexíveis e duráveis, de polietileno, que ficaram conhecidos como Tupperware.

Com a libertação de Paris, em 1944, a alegria invadiu as ruas, assim como os ritmos do jazz e as meias de náilon americanas, trazidas pelos soldados, que levaram de volta para suas mulheres o perfume Chanel nº 5.
Em 1945, foi criada uma exposição de moda, com a intenção de angariar fundos e confirmar a força e o talento da costura parisiense. Como não havia material suficiente para a produção de modelos luxuosos, a solução foi vestir pequenas bonecas, moldadas com fio de ferro e cabeças de gesso, com trajes criados por todos os grandes nomes da alta-costura francesa.

Modelos publicados na "Folha da Manhã", em 28 de agosto de 1949


Importantes artistas, como Christian Bérard e Jean Cocteau participaram da produção da exposição, composta por 13 cenários e 237 bonecas, devidamente vestidas, da roupa esporte ao vestido de baile, com todos os acessórios, lingeries, chapéus, peles e sapatos, tudo feito manualmente, idênticos, em acabamento e luxo, aos de tamanho natural.
No dia 27 de março de 1945, "Le Théatre de la Mode" (O Teatro da Moda) encantou seus convidados em Paris. Mais de 200 mil franceses visitaram a exposição, que seguiu para vários países, como Espanha, Inglaterra, Áustria e Estados Unidos, sempre com muito sucesso.
No pós-guerra, o curso natural da moda seria a simplicidade e a praticidade, características da moda lançada por Chanel anteriormente. Entretanto, o francês Christian Dior, em sua primeira coleção, apresentada em 1947, surpreendeu a todos com suas saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de saltos altos.
O sucesso imediato do seu "New Look", como a coleção ficou conhecida, indica que as mulheres ansiavam pela volta do luxo e da sofisticação perdidos.
Dior estava imortalizado com o seu "New Look" jovem e alegre. Era a visão da mulher extremamente feminina, que iria ser o padrão dos anos 50.

Charges:

A charge é um desenho ou uma pequena história em quadrinhos que possui um caráter humorístico e crítico de um fato ou acontecimento específico, em geral de natureza política. Destacam-se pela criatividade e abordagem de temas da atualidade. Os personagens geralmente são desenhados seguindo o estilo de caricaturas. O conhecimento prévio, por parte do leitor, do assunto de uma charge é, quase sempre, um fator essencial para a sua compreensão. Uma boa charge, portanto, deve procurar um assunto atual e buscar ir direto aonde estão centrados a atenção e o interesse do público leitor. As charges são elaboradas por desenhistas e podem retratar diversos temas como, por exemplo, assuntos cotidianos, política, futebol, economia, ciência, relacionamentos, artes, consumo, etc.


Charge 1



Observação. Muitas das charges aqui presentes são do cartunista Belmonte. Quem foi ele?


Benedito Bastos Barreto, o cartunista Belmonte, trabalhou durante muitos anos no jornal Folha da Manhã em São Paulo, cidade onde nasceu em 1897 e morreu em 1947. Simples e muito ligado às coisas do Brasil, Belmonte foi convidado pela MGM para trabalhar como desenhista em seus estúdios nos Estados Unidos. Ele recusou. Autodidata, Belmonte nunca aprendeu desenho e não foi, com seus estudos, além do primeiro ano do curso de medicina. Quem o conheceu dizia que ele era “doentio, emotivo, modesto, paulistano inveterado e nunca deu mostras de ser politicamente correto”. Era uma figura magra, comprida, angulosa, cismarenta e calada, que falava muito pouco, mesmo no convício ameno dos seus afeiçoados. Nunca transigiu e nunca aderiu. Sempre foi atuante da resistência ao combater a fraude eleitoral de antes de 1930 e lutou contra o Estado Novo de Getúlio Vargas.

Charge 2

A legenda da charge diz: "Até quando a nossa lua de mel vai durar?


Charge 3

A legenda desta charge pode ser traduzida assim: "Alguém está tendo alguém para uma caminhada."


Charge 4
















A frase dita pelo personagem é: "O senhor não poderia dar um jeitinho de arrombar a porta sem estragar a tranca?..."

Charge 5


A frase proferida pela personagem é: "Já estão empurrando a porta! O guarda-chuva aguentará o tranco?"


Charge 6




Charge 7



Ajuda: Nesta charge o urso representa a União Soviética.



Charge 8





Charge 9



Ajuda: Esta charge é de autoria do caricaturista brasileiro Belmonte.Para essa obra, Belmonte encontrou inspiração no romance Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift. Reparem que nela aparece um Hitler gigantesco (Gulliver) deitado sobre o mapa da Europa (Liliput), referência ao lugar povoado por habitantes minúsculos, que Gulliver conseguiu alcançar a nado depois de naufragar.
Ao analisar esta charge, preste atenção no local onde está o calcanhar de Hitoler.



Charge 10 -
Dica: O sonho de Hitler





Charge 11 -
Dica: Irreconhecível depois de Stalingrado






Charge 12



"Então, como vejo, você também tem problemas", diz a charge. O macaco representa uma fusão de Adolf Hitler e Napoleão Bonaparte, que também fracassou em invadir o país em 1812.


Charge 13



Charge 14



Charge 15
Charge 16



Nesta charge lê-se: "Veja! Tudo está bem, nosso amado Führer é seguro!"

Charge 17


 
A legenda diz: "Desta vez não adianta nada o oceano ser pacífico ..."


Charge 18

Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo, incluindo todas as grandes potências.
Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Marcada por um número significante de ataques civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, com mais de setenta milhões de mortos.
Os países envolvidos na guerra investiram todo o seu capital em pesquisas para que fossem desenvolvidos materiais bélicos, isso possibilitou o desenvolvimento de grande parte de toda a tecnologia que temos hoje.
Agora que você já sabe o básico sobre a Segunda Guerra Mundial, veja algumas fotos que deveriam ser bonitas, se não fossem tiradas em um contexto tão ruim.

Fonte: Visboo
Integrantes:
Adriana Ferraz
Clarisse Castilho
Mariana Ribeiro
Yuri Nogueira